Há muitas formas de compreender a tecnologia. Nem todas as tecnologias inventadas pelo homem são relevantes para a educação. Algumas apenas estendem sua força física, seus músculos; outras apenas lhe permitem mover-se pelo espaço mais rapidamente e/ou com menor esforço. Nenhuma dessas tecnologias é altamente relevante para a educação. As tecnologias que amplificam os poderes sensoriais do homem, contudo, sem dúvida o são. O mesmo é verdade das tecnologias que estendem a sua capacidade de se comunicar com outras pessoas. Mas, acima de tudo, isto é verdade das tecnologias, disponíveis hoje, que aumentam os seus poderes intelectuais: sua capacidade de adquirir, organizar, armazenar, analisar, relacionar, integrar, aplicar e transmitir informação.
As tecnologias que grandemente amplificam os poderes sensoriais do homem, são relativamente recentes e foram eles que, em grande medida, tornaram possível a ciência moderna, experimental.
Várias expressões são normalmente empregadas para se referir ao uso da "tecnologia na educação". Não há porque negar que hoje em dia, quando é empregada, dificilmente se pensa em giz e quadro negro ou mesmo de livros e revistas. Normalmente, quando se usa a expressão, pensa-se no computador, que se tornou o ponto de convergência de todas as tecnologias mais recentes. Faz sentido lembrar que a fala humana, a escrita, e consequentemente, aulas, livros e revistas são tecnologias e portanto vêm usando "tecnologia na educação" há muito tempo.
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